sábado, 30 de novembro de 2013

FOTOS: INDO PRO MOUCO 30/11/2013

Mais uma vez estou eu aqui mostrando as minhas fotos que refletem o mundo em que estou vivendo agora. Desta vez eu fui até o Mouco (aqui se fala 'môco') com a minha mãe e meu primo Albino (não, ele não é branco, é o nome dele mesmo). Essa é uma região assim como o Sítio de Fora, uma espécie de bairro que difere um lugar do outro. Minha mãe precisava comprar um pouco de coentro e no Mouco mora uma mulher conhecida como Fafá e seu marido que vendem por um preço módico. Estas são as fotos que tirei durante a caminhada até lá, que fica a alguns quilômetros do Sítio de Fora, da casa de Fafá, e de algumas mais que tirei durante a volta.


Ovos secos e vazios de Nambu (ou Iambu), pássaro de porte pequeno e sem cauda.


Adorei os caminhos mais fechados que lembravam bosques.


Um cupinzeiro. Ele parecia um enorme ovo de terra!

Casa de João de Barro abandonada.


Típica casa de tijolinhos.


A casa que Fafá está morando. A casa mesmo dela é outra, mas sofreu algumas rachaduras há alguns meses por causa de um raio e teve que se mudar para a casa antiga do seu Mundoca.


Vista da casa de Fafá.


Panorâmica da região.


Próxima a casa de Fafá mora Cosma de Neli.


Antigo cocho de alimentação dos animais.


O antigo casarão remonta a época dos escravos,construção reforçada feita para durar.
Permanece em pé até os dias de hoje.


Antiga casa de farinha. Minha mãe disse que já fez farinha de mandioca aí.


O açude de Doca, se estivesse cheio, estaria mais visível seu alcance.


Bodes no meio de uma coivara, isto é, uma área que foi roçada, cortada até os tocos, e depois queimada.


A barragem do açude de Doca, seco nessa época do ano.


Um lado do açude...


...e o outro lado do açude.


Estrada que segue para Morada Nova.
Fafá me disse que meu pai já teve uma roça ali perto daquelas pedras, no morro próximo aquela casinha. Pode não parecer, mas há um área mais assentada na parte de cima.


A imponência das árvores sempre me chama a atenção.


Tentei tirar um foto especial aqui bancando o fotografo que encontrada a cena perfeita.
Eu consegui?



Quando a Galinha está de choco (período em que ela quer ficar apenas sentada chocando), costumasse transpassar as narinas do animal com uma pena para que a Galinha saia desse estado.


Os animais criados por Fafá e seu marido, seu Chico.


Mãe de Fafá, Dona Maria de Torquato.
Dificilmente eu tiro fotos de pessoas, mas abro uma exceção a terceira idade...


O interior do casarão.


No alto da casa fica uma espécie de sótão, lugar utilizado para estocar comida.


O corredor da casa, retratando o aspecto lúgubre do ambiente. 


Encontrei mais um pé de Cebola-Brava na casa de Fafá! Segundo o marido dela, ele plantou uma vez e nunca precisou de grande cuidados.



Esta linda flor avermelhada no meio da Cebolas-Bravas é chamada de Cana-da-Índia, Bananeirinha-da-Índia, Beri, Biri ou Bananeirinha-de-Jardim. De porte pequeno, gosta de sol e de terreno rico em nutrientes, como a matéria orgânica.




Mesmo não tendo os atributos de uma grande casa moderna, ainda assim é o lar de uma família.



Olhei para trás quando estávamos voltando, gostei de ter ido ao Mouco.


Flor seca de Malícia, planta pequena que possui espinhos.


Na volta pra casa passamos na casa de Lúcia de Doca, irmã de minha tia Teresa, esposa do meu tio Leonardo. Na casa dela ela mandou fazer um forno a lenha incomum na região...


...um forno com chaminé! Diferente do Sítio Dona Lô, em que o fogão a lenha não possui esse desvio para a fumaça, a parede e o teto ficão acumulando toda a fuligem. Lúcia assa as refeições, carnes e até mesmo bolos com o forno! E tudo fica limpinho! Ela dificilmente gasta um botijão de gás, passando-se praticamente 6 meses ou mais sem precisar comprar um novo, segundo ela.


Cebola-Brava  com flor laranja, espécie Habranthus, da casa de Socorro (família dos Martins), já perto do Sítio Dona Lô. Quando passei na casa anteriormente, não havia reparado nesta flores, a maioria já estava murcha, restando apenas essa em bom estado.


Açucena da Água, também na casa de Socorro. Normalmente ela deveria estar em um local mais úmido e, por estarmos em época de seca, havia um único pendão de flores, ao invés de vários.

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